Operador de ATM Bitcoin Byte Federal atingido por violação de dados, expondo 58.000 utilizadores

Bitcoin ATM Operator Byte Federal Hit by Data Breach, Exposing 58,000 Users

A Byte Federal, uma operadora de ATM Bitcoin com sede nos Estados Unidos, sofreu uma violação de dados que afetou mais de 58.000 dos seus clientes. A violação ocorreu a 30 de setembro e foi causada por uma vulnerabilidade no GitLab, um software de terceiros utilizado para a gestão e colaboração de projetos. Os hackers conseguiram explorar esta falha, obtendo acesso a um dos servidores da Byte Federal e comprometendo dados confidenciais dos clientes.

As informações expostas incluem detalhes pessoais como nomes, moradas, números de telefone, identificações emitidas pelo governo, números de Segurança Social, históricos de transações e fotografias dos utilizadores. Apesar desta violação significativa, a Byte Federal confirmou que nenhum fundo ou ativo do utilizador foi roubado. Como precaução, a empresa instou os clientes afetados a redefinir as suas credenciais de login e realizou um reinício forçado em todas as contas dos clientes.

A empresa está atualmente a trabalhar com uma equipa independente de cibersegurança para investigar a causa do incidente e afirmou que, até à data, não há provas que sugiram que as informações divulgadas tenham sido mal utilizadas.

A Byte Federal opera 1.387 ATM Bitcoin nos Estados Unidos, sendo a oitava maior operadora do país. A empresa também está envolvida num processo contínuo de violação de marca registada com a Bitcoin Depot, outra operadora líder de ATM encriptados, alegando que a utilização de marcas semelhantes pela Bitcoin Depot infringe os seus direitos de marca registada.

Esta violação destaca os riscos contínuos associados aos ATM de criptomoedas, que têm sido cada vez mais examinados pelos reguladores em vários países, incluindo a Austrália, o Reino Unido e a Alemanha. Estes reguladores levantaram preocupações sobre o potencial dos ATM de criptomoedas facilitarem atividades ilícitas e implementaram medidas para aumentar a supervisão e tomar medidas coercivas contra operadores não licenciados.

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