Michael Saylor, presidente executivo de estratégia, fez previsões ousadas sobre o futuro do Bitcoin numa entrevista recente à CNBC. Saylor acredita que a capitalização de mercado do Bitcoin está prestes a atingir os 20 triliões de dólares e, eventualmente, subir para os 200 triliões de dólares. Defendeu que o crescimento do Bitcoin poderia ser de cerca de 20% ao ano, posicionando-o como um dos ativos económicos mais significativos do século XXI.
Saylor, um conhecido defensor do Bitcoin, tem estado ativamente envolvido com decisores políticos, incluindo os da administração Trump, defendendo que os EUA adquiram Bitcoin como parte de uma reserva estratégica de criptomoedas. Vê o Bitcoin não como um concorrente do dólar americano, mas como um ativo que compete com ações e imóveis globais em termos de valor.
Atualmente, o valor de mercado do Bitcoin é de cerca de 2 triliões de dólares, mas Saylor está confiante de que subirá para 20 triliões de dólares e, finalmente, para 200 triliões de dólares, mantendo uma taxa de crescimento consistente de 20% ao ano. Sugeriu ainda que se os EUA adquirissem 10 a 20% da rede Bitcoin, isso poderia ajudar a pagar a dívida nacional.
Abordando as preocupações sobre a volatilidade do Bitcoin, Saylor descartou-as comparando-as com aquisições históricas de terrenos nos EUA, como a compra de Manhattan por 60 florins ou do Alasca por 6 milhões de dólares — transações que, em retrospetiva, foram consideradas excelentes investimentos.
Saylor enfatizou a descentralização do Bitcoin como uma grande vantagem, referindo que é uma mercadoria digital sem qualquer controlo ou emissor centralizado, o que o torna diferente dos ativos tradicionais. Além disso, destacou o desempenho histórico excecional do Bitcoin, chamando-lhe o ativo com melhor desempenho nos últimos 15 anos e, muitas vezes, o com melhor desempenho a cada ano.
Em síntese, Saylor vê o Bitcoin não só como um veículo de investimento crucial, mas também como um ativo estratégico para as economias nacionais, particularmente os Estados Unidos. Continua otimista quanto ao seu crescimento futuro e ao seu potencial para remodelar os cenários financeiros globais.